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MRPP/PCTP
Coleção de Cartazes do MRPP/PCTP.

Nota biográfica/Institucional
Em 18 de setembro de 1970 foi fundado em Lisboa o MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado, de inspiração maoísta, que teve origem na Esquerda Democrática Estudantil (EDE), e que defendia a reorganização do Partido Comunista Português por considerar que este se afastara do proletariado. Foram seus fundadores Arnaldo de Matos, o seu primeiro secretário-geral, Fernando Rosas, e João Machado.
Antes do 25 de Abril de 1974, teve larga atividade, nomeadamente entre os estudantes e jovens operários, que prosseguiu após a revolução que pôs termo à ditadura. O Movimento organizava-se em torno de estruturas como a Federação de Estudantes Marxistas-Leninistas (FEML), o Movimento Popular Anticolonial (MPAC) ou a Resistência Popular Anticolonial (RPAC) e contava, entre as suas publicações, com os jornais “Luta Popular”, órgão central de divulgação política e ideológica lançado em 1971, “Bandeira Vermelha” e “Guarda Vermelha”, e com o órgão teórico "Estrela Vermelha”.
A partir de 1971, foi ainda responsável pela viragem maoísta na linha editorial da revista de ideias e cultura “O Tempo e o Modo”.
Um dos acontecimentos mais marcantes na história do Movimento foi o assassinato do estudante José Ribeiro Santos, em 1972.
Foi legalizado como partido em 18 de fevereiro de 1975. Em 26 de dezembro de 1976, na sequência do I Congresso Nacional, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP). Pelas suas fileiras passaram muitas figuras da política portuguesa.

Estado de Tratamento
Integralmente tratado